Nos últimos tempos, os meios de comunicação brasileiros divulgaram notícias sobre tentativas de proibir sumariamente o uso de animais em pesquisas científicas. A questão da experimentação com animais é complexa e os cientistas – ao contrário do que alguns pensam – não estão alheios a ela.
Comparados aos seres humanos, os ratos têm infância breve e acelerada. Desenvolvem-se rapidamente durante a infância e tornam-se sexualmente maduros com cerca de 6 semanas de idade. Seres humanos, por outro lado, desenvolvem-se lentamente e não atingem a puberdade até a idade de 12 a 13 anos (8 a 16). Na idade adulta, a cada mês do rato é aproximadamente equivalente a 2,5 anos humanos. Ratas entram na menopausa entre as idades 15 e 18 meses, enquanto os seres humanos entre 48 e 55 anos.
A primeira vista os testículos de um rato podem ser chocantes para aqueles que não estão acostumados com a espécie.
O Twister nada mais é do que uma Ratazana Doméstica, ou seja, a forma domesticada da Ratazana castanha, pertencente à espécie Rattus norvegicus. Em inglês, "fancy rat" ou "pet rat". No Brasil, a ratazana doméstica é chamada "twister" ou "mecol". Pela internet circula o termo "ratz", um plural carinhoso. Por vezes cria-se alguma confusão com o termo “cobaia”, que se refere ao porquinho-da-índia. A expressão parece ter-se generalizado para referir qualquer animal que sirva como objeto de estudo, experiência, ou mais frequentemente, de alimento vivo para cobras.
A ORIGEM DO PRECONCEITO
Fancy Rat, traduzido para o português, significa ratazana de fantasia, amistosa, desejável, pois deriva da expressão “to fancy”, agradar. No entanto, a própria palavra “ratazana” continua ligada a preconceitos associados à propagação de pragas e pestes. Estes preconceitos tem como origem a associação entre a ratazana e a Peste Negra, que devastou a Europa no século XIV. Apenas em 1890 se compreendeu que esta peste não tinha a sua origem nas ratazanas em si, mas numa espécie de pulga parasita de vários roedores. ATENÇÃO: O conceito de criar esta postagem é para, além de ser a título de curiosidade, termos um conhecimento básico sobre alguns parâmetros numéricos e características biológicas sobre os ratos. Adquirir este tipo de conhecimento é muito importante em situações em que precisamos levar nossos pequenos ao veterinário, pois muitas vezes o próprio especialista não tem a mínima noção do que está fazendo. Tendo esta base, conseguiremos avaliar as ações do profissional para com nossos animais.
Se você notar algo errado durante uma consulta, argumente e ouça o que o veterinário tem a dizer. Se não se sentir convencido e confiante, diga que gostaria de ouvir uma segunda opinião e leve o seu animal até outra clínica ou veterinário de confiança. Esta postagem não tem o intuito de fazer apologia a tutores medicarem seus próprios animais. Todo procedimento veterinário PRECISA ser feito por um responsável da área! |